Líder nas bilheterias nacionais há semanas, a comédia “Loucas pra casar” vem dando o que falar e parece que tanto sucesso não vem apenas pelo trio bombástico de comediantes ou pela super divulgação do filme. Casamento é um tema sempre em alta e rir dos seus próprios problemas e neuras refletidos na telona é uma terapia bastante efetiva para o público, especialmente o feminino.
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Em pleno 2015, é quase inacreditável que ainda existam mulheres que cometam loucuras para casar e conseguir “fisgar um bom partido”, como acontece no filme. Para o roteirista da obra Marcelo Saback, o sonho do casamento é antiquado, mas ainda está muito presente: “a vontade de casar, a procura de um parceiro, ter uma família e a preocupação com o futuro. Sem contar, o quão enlouquecedor é não achar a sua cara-metade, que pode ser divertido e trágico”, foram as suas inspirações para o roteiro.
O filme conta a história de Malu (Ingrid Guimarães), uma mulher bem sucedida profissionalmente, que aos quarenta anos, ainda não realizou seu grande sonho: CASAR. Mesmo depois de descobrir vários casos de Samuel (Márcio Garcia), seu namorado, como a Lúcia (Suzana Pires) uma dançarina de boate e a Maria (Tatá Werneck), uma jovem religiosa, ela não desiste do relacionamento, pois se considera muito velha para conseguir outro homem tão bom quanto ele para dividir sua vida.
Mas será que realmente estamos dispostas a qualquer coisa para casar? Longe dos absurdos e dos muitos clichês engraçadíssimos do filme, parece que efetivamente a mulher brasileira quer casar. A última pesquisa do Ibope, realizada sobre o tema em 2010, revelou que quase 80% das mulheres de classe AA, AB e C desejam viver com um companheiro no futuro. E a mulher tem conseguido o que quer, já que o número de casamentos no país vem crescendo sistematicamente a cada ano. Todas parecem estar de acordo com 8 motivos para casar e ser feliz!
Confira o trailer do filme!
A pressão social para casar e ter filhos, que surge simultaneamente dos familiares e amigos casados com olhares de piedade, também retratadas no filme, e o grande medo de “ficar pra titia” são sem dúvida um dos grandes responsáveis por essa necessidade. A própria atriz Tatá Verneck relatou que odeia o vergonhoso ritual do lançamento do buquê da noiva para as solteiras “desesperadas” e se diz “profissional em pegar buquê”.
Outro fator importante apontado pelo famoso psiquiatra e estudioso, Flavio Gikovate, é que as mulheres seguem com uma visão antiquada sobre o casamento, diferente dos homens. Gikovate defende que para muitos a vida de solteiro é um caminho viável e talvez mais fácil para a felicidade.
“No passado, o casamento era de maior interesse das mulheres porque só assim poderiam ter uma vida sexual socialmente aceitável e segurança material. Os homens, por sua vez, entendiam apenas que algum dia eles seriam obrigados a fazer isso. Nos dias de hoje, sendo já independentes, as razões que levavam as mulheres a ter necessidade de casar já não se sustentam!”, afirma o doutor.
Ingrid Guimarães, protagonista do filme, também achava que a ideia de casamento era batida, mas logo percebeu que “por mais moderna que a mulher seja todas sonham com o grande dia, querem o amor, o que não significa que querem a festa tradicional”.
De véu e grinalda ou não, ainda é consenso geral que as mulheres são loucas para casar, ainda que nem todas. E isso é algo negativo? Se não gera frustrações, não tem por que ser! No final das contas o casamento pode só representar uma cerimônia de nova etapa na vida da mulher. Ou a sua genuína confiança e esperança no amor, que seja esse eterno enquanto dure. Para fazer durar mais, não custa dar uma olhada conselhos de hábitos saudáveis que casais felizes fazem!
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