Por que as pessoas fazem mais sexo no verão do que no inverno?
“Vem chegando o verão, um calor no coração” – já cantava Marina Lima! E até que ponto este “calor no coração” é verdadeiro? Realmente estamos mais excitados e mais abertos a manter relações sexuais durante os meses de calor?
Especialistas dizem que sim, que na estação mais quente do ano o nosso biorritmo altera devido à fatores externos, como o calor ou devido aos dias mais longos, com mais horas de luz. E também a fatores internos, como a diminuição do stress e o aumento dos chamados “hormônios do prazer”.
E como isso acontece? O sol ativa a produção de oxitocina através da nossa pele e a luz do sol, estimula a hipófise liberando outros hormônios sexuais, como a testosterona, que no caso dos homens, atua melhorando a virilidade, garantindo melhores ereções e aumentando o desejo.
Mas tem mais: o calor favorece o suor e ao suar nos transformamos, literalmente, em uma fonte de feromônios que influenciam e captam a atenção de outras pessoas, gerando a famosa “atração fatal”!
Além desta explicação científica, outro fator super importante para estimular o desejo é relaxamento proporcionado pelas férias e festas. Não ter hora para dormir, não ter hora para acordar, fazer o que se quer a qualquer hora, sem ansiedade, pode ser altamente estimulante. Para ser uma expert em sedução, não deixe de conferir a matéria do cinema para a sua casa: 7 segredos sexuais inspirados em “50 Tons de Cinza”.
A conclusão óbvia seria que nos meses de verão o número de nascimentos aumentasse radicalmente, mas não é bem assim. Um estudo realizado pelo Sinasc (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos) confirma que a maior quantidade de nascimentos, no Brasil, acontece entre março e maio (final do verão e início do outono) e são resultado de concepções entre junho e agosto, fim do outono, início do inverno e, portanto, férias de julho!
A medalha de prata é para o mês de setembro com nascimentos de concepções em dezembro, ocorridas precisamente durante as festas de natal e ano novo.
A menor taxa de nascimentos do país ocorre entre outubro e dezembro, em plena primavera, e são o resultado de concepções sucedidas entre janeiro e março, durante o verão, coincidindo com as férias mais longas do ano e com o carnaval.
A conclusão da pesquisa é que o verão não é o responsável por um maior número de concepções, o que pode evidenciar uma maior preocupação da população por métodos contraceptivos, justamente nesta época do ano.
O que fica claro é que não existe melhor ou pior época do ano para vivenciar experiências únicas no que ser refere à nossa vida sexual, seja numa praia pararisíaca, debaixo do edredom da cama de um hotel dos alpes ou na tranquilidade do nosso “lar, doce lar”. Isso sim, se possível, de férias.
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