Tudo começou com um menino que, desde cedo, demonstrava interesse pela arte. Dos desenhos até a primeira câmera emprestada, eu sabia qual seria o meu destino. Acasos, vontades e garra só me mostraram o valor que é testemunhar a união de dois corações e o início de uma nova família.
Daí em diante, eu quis ser aquele que — como se conhecesse toda a história, alegrias e dificuldades do casal —, revelasse, através das imagens, aquilo que só os corações sabem, e transbordam em lágrimas, risos e abraços.
O choro de uma mãe, a alegria de uma criança, o festejar de um tio compõem a união que acabou de se estabelecer. E eu, participando dessa grande felicidade, fotografo e imortalizo o dia do início de tudo.
Memória é aquilo que nos diz quem somos, de onde viemos, qual a nossa origem. Rememorar é sentir de novo, participar de novo, ou, ainda, compartilhar uma lembrança que nem é nossa, ao mostrar o álbum de fotos de casamento aos netos, durante o café da tarde. Esse é o papel da fotografia. Imortalizar.
Um fotógrafo é um observador. Ele participa da história e, com toda a sua sensibilidade aflorada, registra os momentos em que os olhares, corpos e sorrisos disseram mais que qualquer palavra. E esse é o poder de uma boa fotografia: fazer com que o dia mais feliz da sua vida seja atemporal.
Utilizando do disfarce para se unir à alegria desse dia tão grandioso, a Caio Veloso Fotografia se passa como um dos convidados para captar aquele momento especial em que só eles puderam experimentar.
Afinal, já dizia Robert Cappa:
“Se uma foto não está suficiente boa, é porque você não se aproximou o suficiente”