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10 dicas "valiosas" para organizar o dinheiro dos noivos no casamento

Vocês decidiram que estão preparados para casar. E agora? Como fica a questão do dinheiro de vocês? A primeira coisa a fazer é ter uma conversa sobre a transição da vida independente para a vida a dois.

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Vocês decidiram que estão preparados para casar. E agora? Como fica a questão do dinheiro de vocês? A primeira coisa a fazer é ter uma conversa sobre a transição da vida independente para a vida a dois.

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Até agora, contas eram separadas, provavelmente a divisão de gastos era vista como sacrifício para um, generosidade ou gentileza para outro. De agora em diante, acaba a fase de experiências e começa a fase de decisões tomadas a dois.

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Foto: Neuhofer.net

1. Na ponta do lápis. Caso ainda não tenham orçamentos individuais, comecem a fazer um orçamento unificado de ambos. Se já tiverem seus orçamentos, é hora de uni-los. O objetivo é visualizar claramente de onde vem cada recurso e para onde vai o dinheiro, sem esquecer de levar em conta compromissos já assumidos pelos dois, como a poupança para um curso ou para outro gasto particular. A partir de agora, ambos irão se unir para conquistar seus objetivos individuais e de casal. O orçamento deve ser organizado da seguinte maneira:

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Guia para noivos começarem a organização do dinheiro

2. Conta conjunta. Nessa fase de transição, os recursos para o casamento saem das contas individuais e devem ser depositados em uma conta de titularidade dos dois. O objetivo é facilitar os pagamentos ou assinaturas de cheques quando as decisões se tornarem mais urgentes.

3. Transparência. Coloquem no papel ou em uma planilha tudo que fizerem, e compartilhem essa informação um com o outro. Não é por desconfiança, mas sim por segurança. A partir do momento em que começam a ter dinheiro de um na conta de outro, e sem o respaldo de um contrato de casamento que diga o que é de cada um, é importante que cada um saiba onde está cada centavo que juntaram. O argumento é simples: o que acontecerá se uma fatalidade com um de vocês ou com ambos obrigar terceiros a decidirem o que fazer com o dinheiro?

4. Valorizem os relacionamentos bancários. Evitem pagar tarifas por abrir mais uma conta no banco. Se sua conta já oferece privilégios como a isenção de tarifas, solicite ao banco uma conta corrente com os mesmos privilégios. Se nenhum dos dois têm nenhum privilégio e só não pagam tarifas porque utilizam contas salário, abram uma conta poupança (sem custos) ou uma conta digital (pela internet, também sem custos).

5. Comecem a conversar para decidir qual regime de bens que irão se casar. Essa conversa envolve a separação entre o que cada um conquistou sozinho e o que passarão a ter juntos, além de tocar em aspectos familiares. Havendo possibilidade de conflito, optem pelo regime de comunhão parcial de bens. Se possuem grandes patrimônios ou empresas familiares, consultem um advogado para negociar um regime de separação total de bens. Essa escolha pode ser alterada no futuro. Mas, jamais deixem para decidir esse assunto em cima da hora, diante da pergunta do juiz de paz.

6. Eliminem dívidas antes de avançar nos planos. Levar dívidas para o início de uma relação a dois significa dividir problemas, e não realizações. Esse não é o melhor meio de iniciar uma história de “felizes para sempre”. Mesmo que digam que vocês namoram há muito tempo, que surja a oportunidade de uma viagem, que bata o reloginho da hora de engravidar ou que haja uma química perfeita que gere forte confiança entre vocês, não assumam a responsabilidade do casamento antes de liquidar dívidas e de limpar os nomes dos cadastros de inadimplentes. É melhor vender carro e bens e se casar com um estilo de vida mais simples do que contaminar a relação com erros do passado.

7. Discutam sobre o que será realmente importante na celebração para cada um de vocês. Proponham-se a fazer, individualmente, uma lista do que cada um deseja ter na celebração de casamento, sem pensar ainda nos custos das escolhas. Vestido? Jantar completo? Música ao vivo? Noite romântica? Lua de mel dos sonhos? Deixem a criatividade e a inspiração fluírem. Não façam isso juntos, permitam-se fazer escolhas livres de qualquer pressão. Quando ambos tiverem suas listas prontas, sentem para conversar sobre a celebração e juntar as listas. Provavelmente, nem tudo será viável, mas, com esse procedimento, ambos saberão mais sobre as prioridades e sentimentos do outro.

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Foto: Gloria Aguiam Fotografas

8. Discutam sobre o que será realmente importante na rotina diária de cada um de vocês. Funciona como a lista de desejos para a celebração. Proponham-se a fazer, individualmente, uma lista dos gastos que cada um considera fundamental para sua rotina após o casamento. Nessa fase do exercício, também não é preciso pensar nos custos das escolhas. É como se fosse uma lista inspiradora, do estilo de vida que esperam conquistar. Com ambas as listas prontas, conversem sobre prioridades, e tentem conciliar as listas.

9. Negócios a dois, somente com contrato. Já vi muitos casamentos começarem a partir da inspiração de começar um negócio a dois, assim como também já vi muitos sócios se casarem. Mas, poucas situações são tão ameaçadoras à saúde de uma relação quanto a confusão de negócios com sentimentos. Não quero desestimular atitudes empreendedoras, mas sim alertar para a extrema importância de estabelecer regras de negócios sempre por escrito, preferencialmente documentadas em contratos. Isso vale para um casal, mas vale também para irmãos, amigos de infância e pessoas com extrema confiança mútua.

10. Pesquisem. Consultem sites e revistas especializados, contatem amigos e conhecidos para pedir referências de preços e serviços, guardem folhetos e façam listas de diferentes preços e condições de pagamentos praticados pelos vários fornecedores consultados. Em qualquer mercado, vendedores exploram mais os consumidores que se mostram pouco informados.

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Colunista

Gustavo Cerbasi é escritor e desenvolve treinamentos, palestras e consultorias para diversos públicos por todo o Brasil. Experiência em finanças dos negócios, planejamento familiar e economia doméstica – Mais Dinheiro

 

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