Amar e se apaixonar são sensações extraordinárias para os seres humanos. Estes sentimentos são tão surpreendentes que até mesmo a ciência dedica tempo a pesquisar melhor suas causas e efeitos. Os curiosos (e nem sempre românticos) cientistas querem saber se é verdade que o amor dura para sempre. E por que gostamos tanto de beijar? Para entender ainda melhor como as emoções agem sobre o corpo humano, pesquisadores analisaram a química do amor e descobriram que ele pode ser facilmente confundido com uma droga! Descubra agora o porquê e, acredite, estamos todos viciados!
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O amor vicia
É um fato inegável: todos nós queremos amar e ser amados. Quem nunca experimentou essa sensação de borboletas no estômago, de euforia e felicidade incomparável? Certamente você sabe do que estamos falando. Segundo o Albert Einstein College of Medicine, a explicação para isso é bem simples. No amor, quando a nossa dosagem de sentimentos termina, as consequências são devastadoras: tristeza, desânimo e depressão. Sabe por quê? É uma questão de hormônios!
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Abraços carregados de oxitocina
A oxitocina é o famoso hormônio que age alterando as conexões de circuitos neurais. Segundo os especialistas ela ajuda a criar laços permanentes entre os amantes após a primeira onda de emoção. Uau! Liberado em grandes quantidades durante o orgasmo e em pequenas doses com carícias, abraços e quando você e seu amor caminham juntinhos de mãos dadas. É uma substância endógena (produzida pelo corpo) que atua como uma substância exógena (droga ou medicamento ingerido) e que ativa a produção de outros neurotransmissores, gerando uma cadeia de emoções nem sempre positiva. Isso mesmo! A oxitocina também é o hormônio do ciúme: nosso cérebro considera cada perda como uma ameaça potencial, ativando a produção de cortisol, responsável pelo medo. É por isso que, às vezes, tememos o pior!
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Euforia com a dopamina
A dopamina é um neuro hormônio liberado pelo hipotálamo, responsável pelo aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial. Quando nos apaixonamos, a dopamina nos faz sentir eufóricos e cheios de energia, mas quando o estímulo externo (de drogas) ou internos (oxitocina) são menores, surgem os efeitos colaterais da abstinência! Snif, snif…
A síndrome das mãos suadas
Se você ainda se lembra das suas aulas de Biologia, sabe que a noradrenalina é um neurotransmissor semelhante à adrenalina, assim com os seus efeitos. Uma espécie de hormônio do estresse que faz o coração bater mais rápido, aumenta a pressão arterial e, para oxigenar o sangue, deixa nossa respiração ofegante. Ela é a responsável pelas mãos suadas e as bochechas coradas que percebemos nos primeiros encontros.
Serotonina, sua linda!
Você já reparou como as pessoas mais confiantes também são as mais atraentes? É um efeito direto da serotonina, um hormônio que é estimulado pelo sentimento de respeito e de pertencimento; aqueles que sentem amor e admiração pelos seus parceiros produzem mais serotonina. Esta substância é responsável pelo bem-estar, gera otimismo e nos torna mais sociáveis, ajudando a inibir impulsos agressivos e raiva. Quando os níveis de serotonina são baixos bate a depressão e a paranoia, combatidas com pensamentos positivos e, em casos mais graves, com prescrição médica.
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Amor e vício não são a mesma coisa
Assim como com aqueles que fazem uso de medicamentos ou drogas durante longos períodos de tempo, o mesmo pode acontecer com o excesso da liberação desses hormônios. A mesma dose de antes já não é suficiente e não gera os mesmos efeitos. Muitas pessoas interpretam este passo como um momento de crise, quando os receptores neuronais realmente se acostumam com a dose! Quando dizemos que o verdadeiro amor é uma escolha significa também voltar ao fluxo normal e recuperar a estabilidade necessária para atravessar um processo de recuperação e restaurar o equilíbrio com o parceiro! Por isso, nada de pensar que você pode viciar de tanto amar. Curta suas paixões sem medo e tenha apenas um pouquinho de moderação para viver tudo intensamente e na dose certa!
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