Beijar é uma delícia, mas por que nos beijamos?

A geração que curtia baladinha nos anos 2000, lembrará do mítico axé: “Beijo na boca é coisa do passado” mas verdade seja dita, beijar nunca passou de moda, já que é uma das necessidades básicas do ser humano. O beijo é o elemento chave na hora de começar qualquer relação e é a forma mais valiosa de expressão de carinho. Mas alguma vez você já parou para se perguntar, por que nos beijamos? Revelamos a resposta!

Por que justamente o beijo e não esfregar as mãos, dar um high five, um abraço longo ou um assobio compenetrado? Um estudo da Universidade de Oxford responde essa pergunta transcendental: os beijos não só nos ajudam a escolher nosso par, mas também nos ajuda a mantê-lo ao nosso lado. A chave de tudo está em averiguar nossa compatibilidade genética.

Os pesquisadores do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford, basearam sua pesquisa em três explicações comumente aceitadas pelos cientistas: a primeira é que os beijos ajudam a avaliar a qualidade genética do par; a segunda é que ajudam na excitação pré-relação sexual e a terceira é que são úteis para manter as relações ao longo do tempo.

Depois de entrevistar 900 adultos, chegaram à conclusão de que o beijo era mais importante para as mulheres do que para os homens, e para as pessoas que mantinham relações mais esporádicas. A partir daí os pesquisadores perceberam que os grupos que ainda procuravam seu par são os que mais valorizavam o beijo. Por outro lado, o beijo é muito mais apreciado pelos casais de longa duração do que pelos de curta.

A chave de tudo está em que, quando nos beijamos o homem passa para a mulher uma dose de testosterona misturada com a sua saliva. Com esse intercâmbio hormonal, nosso organismo já tem dados suficientes para avaliar a compatibilidade do nosso sistema imunitário com o do possível candidato. Quanto mais compatível, mais atraídos nos sentimos depois desse beijo.

Sendo assim, mais do que um gesto romântico, o beijo nos ajuda a procurar um companheiro compatível e que se mantenha ao nosso lado mais tempo. Com tantas vantagens, o negócio é passar à outra musiquinha, bem mais adequada: “Besáme mucho”! 

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