Cerimônias de casamento retratam a história de amor de duas pessoas que escolheram abrir mão de uma jornada solo pela vida, a fim de compartilharem toda beleza da existência ao lado de alguém que se ama. Por isso, é essencial pensar com todo o carinho e cuidado na pessoa que conduzirá esse momento, pois é ela a responsável por produzir uma cerimônia que seja agradável e inesquecível, tendo sempre em mente que o que ficará na memória de todos, não será apenas a decoração, a festa, as músicas, ou o buffet, mas, principalmente, as palavras ditas e a maneira como a cerimônia foi conduzida.
- Passo 1. Escolha um celebrante que tenha habilidade para comunicar
- Passo 2. Busque equilíbrio entre o bom senso e a empatia
- Passo 3. Conhecimento sobre o tipo de cerimônia
- Passo 4. Certifique-se se o celebrante pode realizar casamentos com efeito civil
Passo 1. Escolha um celebrante que tenha habilidade para comunicar
Com certeza você deve se recordar de algum casamento em que o padre, pastor ou juiz de paz falou coisas sem sentido ou agiu de maneira não adequada, exagerando no humor, ou se estendendo demais no tempo. Lembre-se: o celebrante de casamento certamente fará com que a sua cerimônia seja ou inesquecível, ou totalmente para se esquecer! Por isso, cuidado! Dedique-se com carinho na escolha de um profissional que atenda os seus desejos e sonhos mais profundos.
Costumo dizer que a cerimônia é o coração de tudo aquilo que se planeja e se espera do dia do seu casamento, pois é ali que as emoções naturalmente fluirão, levando as pessoas a se conectarem a algo maior, a partir do que elas verão e ouvirão.
Palavras são artifícios poderosos, pois elas tocam o coração, e é do coração que brotam sensações e emoções. Por isso, escolha um celebrante que tenha habilidade na arte da comunicação.
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Passo 2. Busque equilíbrio entre o bom senso e a empatia
Além disso, observe se ele tem bom senso e empatia, pois é preciso conquistar a atenção das pessoas com naturalidade. Muitos padres, pastores, juiz de paz e celebrantes, exageram nas piadinhas ou não têm o carisma necessário para se falar em público. Para piorar, tem aqueles que falam como locutores de rádio ou adotam uma postura enrijecida, pouco convidativa ou que nada tem a ver com aquele momento.
Um bom celebrante é aquele que se sente a vontade diante dos noivos e do público, promovendo um momento de interação, conexão e seriedade, pois uma cerimônia de casamento, ainda que descontraída, precisa evidenciar a solenidade que existe na aliança de amor entre duas pessoas.
Uma cerimônia de casamento inesquecível é aquela que é conduzida com leveza, alegria e romantismo, onde as palavras ecoam poéticas, belas e com profundidade teológica ou filosófica, inspirando as pessoas ao amor e à vida a dois.
Outro ingrediente importantíssimo é: A história do casal.
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A cerimônia de casamento deve ser um memorial da história de amor dos noivos. Narrar como tudo aconteceu com criatividade, beleza, descontração e poesia, é um elemento fundamental em cerimônias que emocionam, pois as pessoas adoram ouvir sobre os noivos. Isso gera conexão.
Além disso, o tempo é uma questão fundamental. A cerimônia deve ser breve, pois cerimônias longas são maçantes e cansativas.
Um bom celebrante de casamento é aquele que sabe que o valor do seu trabalho não está “no quanto” se fala (tempo), mas “no que” se fala (conteúdo).
No que diz respeito a fé, religião e espiritualidade, o celebrante deve ter o cuidado de saber se o os noivos professam, ou não, algum tipo de crença, para que a cerimônia aconteça dentro da esfera de valores da religião que o casal cultiva.
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Passo 3. Conhecimento sobre o tipo de cerimônia
Quando uma das partes professa uma fé diferente da outra, o celebrante deve ter a habilidade e o conhecimento necessário para falar sobre algo que lhes é comum. Cerimônias ecumênicas, ricas em simbolismos, como, por exemplo, a cerimônia das areias, podem criar um espaço religiosamente neutro, dentro de um ambiente de fé e espiritualidade.
Além disso, suas palavras devem ser respeitosas, pois é certo que haverá pessoas de confissões de fé distintas. Por isso, seu discurso deve se fundamentar naquilo que une todo e qualquer ser humano, independente de sua religião: o amor, pois ele é a razão de tudo!
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Passo 4. Certifique-se se o celebrante pode realizar casamentos com efeito civil
Um detalhe importante e que faz toda a diferença na escolha de um celebrante é se ele é apto para celebrar casamentos com efeito civil. A vantagem é que, além da economia de tempo e dinheiro, a cerimônia terá um sentido ainda maior, atendendo não apenas questões religiosas ou familiares, mas também civis.
Quem pode fazer casamentos com efeito civil? Geralmente, padres, contudo eles só realizam casamentos dentro da Igreja Católica Apostólica Romana; ou celebrantes que sejam ministros evangélicos ou protestantes, pertencentes a denominações legalmente reconhecidas (com CNPJ). Lembrando que o celebrante de casamento transcende, se necessário, às questões religiosas, ou seja, mesmo sendo ele um religioso, seu trabalho não necessariamente terá um cunho religioso.
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Por fim, não deixe o celebrante de casamento como último item da sua lista de fornecedores. Se isso acontecer, certamente você correrá o risco de não encontrar profissionais que atendam com excelência, todas essas questões apontadas. Priorize a procura de um bom celebrante para o seu casamento, pois o celebrante certamente fará com que a sua cerimônia seja ou inesquecível, ou totalmente para se esquecer!
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