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Dicas fundamentais para casais que sofrem o dilema: aluguel ou o sonho da casa própria?
Calma! Aqui você vai entender um pouco desta questão que aflige muitos casais! O caminho para sair do aluguel, para a maioria das pessoas, é por meio do financiamento. Na prática, financiar é emprestar dinheiro e pagar um aluguel por ele. Pouca gente percebe o mau negócio que faz ao deixar de alugar por 0,5% ou 0,6% ao mês e passar a alugar dinheiro do banco ou da construtora por algo entre 0,8% e 1% ao mês. Aqui, alugar dinheiro é mais caro que alugar imóvel. É fato!
Calma! Aqui você vai entender um pouco desta questão que aflige muitos casais! O caminho para sair do aluguel, para a maioria das pessoas, é por meio do financiamento. Na prática, financiar é emprestar dinheiro e pagar um aluguel por ele. Pouca gente percebe o mau negócio que faz ao deixar de alugar por 0,5% ou 0,6% ao mês e passar a alugar dinheiro do banco ou da construtora por algo entre 0,8% e 1% ao mês. Aqui, alugar dinheiro é mais caro que alugar imóvel. É fato!
Veja os contra-argumentos que tentam derrubar essa reflexão:
Um deles é que aluguel de imóvel é pela vida toda, enquanto o “aluguel de dinheiro” – ou financiamento – é por apenas alguns anos. Façamos novas contas. Um imóvel de R$ 500 mil pode ser alugado por R$ 2,5 mil mensais. Um financiamento desse mesmo imóvel pediria pelo menos uma entrada de R$ 150 mil, e o restante seria parcelado em, digamos, 20 anos com prestações de cerca de R$ 3.550 mensais. Considerei juros de 0,9% ao mês.
Os R$ 1.050 mensais da diferença, se bem investidos por 20 anos, podem resultar em R$ 300 mil. Somados aos R$ 150 mil da entrada e aos rendimentos que esse valor também geraria em 20 anos, dá um total de cerca de R$ 670 mil. Considerei rendimentos de 0,3% ao mês acima da inflação, para chegar a resultados em valores de hoje.
Resultado?
– Vocês não conseguirão comprar, daqui a 20 anos, o mesmo imóvel que hoje vale R$ 500 mil apenas corrigindo sua poupança pela inflação. Mas estarão mais flexíveis para morar onde quiserem, em imóveis adequados a seu instante de vida e de carreira, sem abrir mão da oportunidade de poupar e sem engessar demais seu orçamento.
– Terão mais chances de crescimento na carreira e na renda, consequentemente na poupança e na capacidade de comprar um imóvel melhor no futuro.
– Vocês se sentirão menos pressionados, por terem um orçamento flexível, que pode ser mudado se a renda cair.
– Podemos desistir de um imóvel alugado, mas é mau negócio desistir de um financiamento.
A reflexão se inverte quando as prestações do imóvel ficam inferiores à mensalidade do aluguel. Isso ocorre com os imóveis mais baratos, que têm subsídio do governo. Se não for seu caso, pense bem antes de apertar seu orçamento.
Conclusão?
– Quanto mais altos os juros, maior a vantagem da combinação de aluguel com poupança.
– O momento certo de adquirir seu imóvel próprio é quando tiver uma ótima reserva financeira, uma boa renda (algo mais difícil de conseguir se engessar demais suas escolhas no início da carreira) e a consciência de que não quer mais mudanças significativas na vida e na carreira. Não tenham pressa! Vocês irão perceber quando esse momento chegar!
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ColunistaGustavo Cerbasi é escritor e desenvolve treinamentos, palestras e consultorias para diversos públicos por todo o Brasil. Experiência em finanças dos negócios, planejamento familiar e economia doméstica – Mais Dinheiro |
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