Lembra daquele menino do colégio que muitas associavam ao jovem Ricky Martin, ainda nos tempos da boy band Menudo? Ou da menina que tinha um jeito parecido com o da Alicia Silvertone em “As Patricinhas de Beverly Hills”? Pois bem! Referências dos anos 90 à parte, eles poderiam ter hoje mais dificuldade para manterem um relacionamento duradouro na comparação com pessoas digamos, menos atraentes. Pelo menos é o que diz um estudo do departamento de psicologia de Harvard, nos Estados Unidos, publicado no periódico científico “Personal Relationships“.
Celebridades como exemplos
Resultado do trabalho de três pesquisadoras da prestigiada universidade norte-americana, a conclusão foi baseada nos cruzamentos de quatro pesquisas distintas. A primeira delas foi realizada a partir das imagens de 238 jovens estudantes com 17 e 18 anos e mostrou que os considerados mais atraentes pelas duas juradas convocadas para a análise, depois de 30 anos, haviam experimentado casamentos mais curtos, além de terem tido maior propensão ao divórcio.
Com as mesmas avaliadoras e o foco na atratividade, o segundo estudo comprovou o mesmo. Nele, faziam parte 130 celebridades internacionais selecionadas a partir das listas “The Top 20 Actresses of the Last 20 Years” – e aqui estão Nicole Kidman, Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e a eterna musa do seriado Friends, Jennifer Aniston -, “The Top 20 Actors of the Last 20 Years“, também do IMDb, e “The World’s Highest-Paid Celebrities“, da Forbes.
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Nova busca x atual compromisso
Já na terceira análise, feita com 134 pessoas, as pesquisadoras observaram que pessoas atraentes tendem a planejar o relacionamento seguinte e procurar pares igualmente atraentes mesmo quando estão comprometidas. Veja só!
Enquanto isso, com 156 amostras, o quarto estudo mostrou que os participantes que se sentiam mais atraentes tenderam a classificar as imagens de pessoas fotografadas como mais fisicamente interessantes do que faziam os participantes menos atraentes, isso se eles mesmos já estivessem comprometidos em um relacionamento.
Isto é, ao invés de ter uma tendência a minimizar o apelo de um potencial parceiro alternativo, os participantes atraentes e tecnicamente não disponíveis realmente pareciam mostrar maior interesse no que era visto. A observação ficou ainda mais evidente para os que se diziam infelizes no relacionamento atual.
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Beleza como ilusão de mais opções
De acordo com a líder da pesquisa de Harvard, Christine Ma-Kellams, pessoas atraentes estariam mais sujeitas a rupturas e divórcio porque têm menos força de vontade para manter um relacionamento saudável. Segundo as estudiosas, a beleza daria a ideia de que há mais e melhores opções de escolha fora do namoro e do casamento atual.
Será? A gente conhece bem a frase de que a grama do vizinho é mais verde, mas basta chegar perto para constatar, sem precisar de qualquer pesquisa, que nem sempre é. Isso sem contar que basta juntar as escovas de dentes para ver que um relacionamento satisfatório vai muito além de um belo par de olho azuis. Então muito melhor deixar o próprio potencial atrativo em segundo plano e investir, isso sim, na comunicação, no cuidado diário, na criação de momentos especiais para o casal. Você não vai se arrepender!
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