Polêmica sobre crianças em casamentos: vetá-las ou não da lista de convidados?

Crianças em casamentos: no Brasil, a prática ainda divide opiniões, uns acham deselegante; outros acreditam que os pais podem aproveitar melhor o evento. Confira a opinião das especialistas e as melhores soluções para lidar com a garotada!

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Quem é pai ou mãe já deve ter vivido um pequeno dilema sobre levar ou não os filhos a um casamento para o qual foram convidados. Lidar com a agitação natural dos baixinhos durante uma cerimônia religiosa seguida de uma festa longa, feita para adultos e com poucos atrativos para a criançada, pode se transformar em uma tarefa bem cansativa para os pais. Com o intuito de aproveitarem melhor a comemoração e poupar os pequenos de uma maratona entediante, a solução de alguns pais é deixá-los sob os cuidados de algum familiar ou uma babá. Mas e quando a decisão de não ter crianças como convidadas parte dos próprios noivos? Saiba agora a opinião dos especialistas e dos nossos leitores sobre crianças em casamentos.

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Foto: Fabio Penna Fotografia
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No Brasil, essa prática chegou acompanhada de bastante polêmica e opiniões divididas: bastou colocarmos um post sobre o assunto em nossa rede social, e nossas leitoras rapidamente se posicionaram contra ou a favor de deixarem os pequenos participarem do evento.

O fato é que, em um país de costumes calorosos como o nosso, restringir a presença das crianças pode não ser bem visto por muitos convidados, que optam por não comparecer à celebração caso não possam estar acompanhados dos filhos.

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Questão de costume?

Novidade no Brasil, o veto das crianças em casamentos é uma prática mais comum do que se imagina em alguns países. Principalmente na Europa, onde os casamentos são um pouco mais formais que no Brasil, barrar as crianças já não surpreende mais, como ressaltou a leitora Rita Gomes em seu comentário:

Na Irlanda não se leva criança pra casamento e ninguém se ofende. Os pais adoram porque é uma oportunidade de curtir e estar entre adultos sem se preocupar. Não veria nenhum problema. Tudo questão de costume“, opina.

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Foto: Juan Cogo

Trazer esta realidade para os costumes brasileiros pode até parecer, a priori, uma solução sensata. Mas, por aqui, a coisa não é tão simples assim, podendo se tornar uma situação bem constrangedora para os noivos, como sustenta Renata Miranda, da Vallentina Eventos: “É extremamente deselegante. Caso o local não ofereça estrutura para crianças, como em casamentos 100% na praia, casamentos em restaurantes vale alertar aos pais e deixá-los tomarem a decisão de levar as crianças ou não

A coisa pode ficar bem pior se o veto envolve um grupo mais especial de convidados. Para a cerimonialista Nicole Ofeiche, ter crianças ou não no casamento depende muito do casal e dos convidados envolvidos: “Proibir crianças é o mesmo que proibir que a noiva chore na hora da entrada. Como cortar da lista o filho de uma irmã, ou de uma melhor amiga? Se eles não tiverem com quem deixar a criança, certamente não vão gostar”, questiona.

Outro ponto a se considerar, segundo Nicole, é o tamanho do evento. “Em festas pequenas geralmente não costumam ir muitas crianças, então não faz tanta diferença. Mas se é uma festa com muitos convidados, vale destinar um espaço específico para os pequenos e os pais ficarem mais tranquilos”, sugere a profissional, que garante sempre ter um jeitinho todo carinhoso de controlar os pimpolhos, com a ajuda das recepcionistas.

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Foto: Andrea Simpoli

Espaço Kids: a solução perfeita!

Para Renata Sertório, da Fadas Madrinhas

, embora a proibição de certa forma seja um pouco contraditória se pensarmos que é uma festa familiar, o bom senso por parte dos pais é sempre bem-vindo.

Crianças menores de 2 anos ainda são bebês e nesta fase dificilmente conseguem ser controlados para ficar em silêncio durante uma cerimônia, por exemplo. Assim como não poderão ficar sozinhos com recreadores. O grande problema para os pais é que nem sempre têm como ir ao casamento sem os filhos, pois para isso, dependem de outra pessoa para ficar com as crianças.

Pensando nesta grande demanda é que foi idealizada a Fadas Madrinhas, que oferece espaço kids com recreação infantil especializada para casamentos. “Assim, as crianças participam do casamento sem causar problemas, e desta forma os pais realmente podem aproveitar sem preocupação com horários e outras coisas“, explica Renata.

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Foto: Natalia Albarra

Com equipe de recreadores treinada, coordenadora para acompanhar as crianças fora da área de recreação e materiais adequados para eventos sofisticados, a Fadas Madrinhas atua no mercado desde 2008 oferecendo uma recreação infantil discreta, com brincadeiras divertidas e ao mesmo tempo calmas – afinal, a ideia é manter as crianças entretidas a ponto de deixarem seus pais curtirem a festa até tarde e não chamar a atenção de todos os convidados.

O material da equipe inclui até área de soninho para deixar os pequenos convidados confortáveis quando estiverem cansados, e o pacote de recreação “até a última criança”, que garante que os recreadores ficarão no casamento enquanto houver crianças na festa.

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Foto: Bartosz Jastal
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Fadas Madrinhas. Foto: Divulgação

Um mimo para os convidados

Embora hoje existam opções excelentes para entreter os pequenos, vale lembrar que estes serviços são um diferencial que pode ou não ser oferecido pelos noivos em seu casamento: “O ideal é sempre considerar atividades de entretenimento respeitando a faixa etária das crianças que estarão no evento. Mas essa não é uma obrigação. É um mimo, um cuidado que com certeza os pais vão agradecer e ter uma experiência muito mais proveitosa no seu evento“, defende Larrissa Santos, da Seraphine Eventos.

Enquanto os brasileiros ainda estão se acostumando (ou não!) com a ainda controversa ideia de não terem suas crianças nos casamentos, vale relembrar noções de etiqueta em relação ao convite: “Se os noivos colocarem Sr. e Sra. ou o dois nomes apenas, significa que o convite se estende só aos nomes que ali estão; só podemos inferir que as crianças estão incluídas se no convite informar o nome da pessoa + e família“, frisa Nicole, da Nicole Ofeiche Assessoria e Cerimonial de Eventos.

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Vou Casar e Panz. Foto: Divulgação

No caso de o convite ser extensivo a toda a família, Renata explica que continua vigorando a cartilha do bom senso, mesmo que os pimpolhos tenham mais de 2 anos:

É legal perguntar para os noivos se haverá algo específico para crianças e mais uma vez, tem que ter bom senso para decidir levar ou não. Sabendo que se levarem a um casamento que não tem espaço kids, é legal levar um livro de atividades com lápis ou um jogo que a criança goste, para oferecer algo adequado e evitar que ela cause problemas na festa“, explica.

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Vou Casar e Panz | Casamentos Alternativos Assessoria casamentos e cerimonial
Juan Cogo Fotografia Fotógrafos para casamentos
Vallentina Eventos Assessoria casamentos e cerimonial
Seraphine Eventos Assessoria casamentos e cerimonial
Fábio Penna Fotografia Fotógrafos para casamentos
Nicole Ofeiche Assessoria e Cerimonial de Eventos Assessoria casamentos e cerimonial
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