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Vocês só precisam de três meses de convivência para saber se a relação de vocês tem futuro

Os pesquisadores Claire Kamp e John Gottman chegaram às seguintes conclusões através de estudos desenvolvidos em diferentes momentos.

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A ciência, mais uma vez, acrescentou dados, números e hipóteses a um tema bastante sentimental. Mas desta vez faz sentido: uma vez superado o momento de se apaixonar, com a convivência como cenário principal, as coisas costumam ficar complicadas; Neste momento, a logística entra em jogo e não há espaço para meias medidas. Naqueles primeiros dias de convivência, 100 para sermos mais exatos, o mapa do relacionamento é projetado; É aí onde a ciência entra. Claire Kamp, socióloga da Universidade de Ohio, e John Gottman, especialista em casais e autor de “The Seven Principles for Making Marriage Work” (“Sete princípios para o casamento dar certo”, em tradução livre), nos contam como tudo isso funciona na prática.

Diferenciar a paixão da vida real

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Chegar em casa com a pessoa, ir tirando a roupa no caminho para o quarto, derrubar um abajur sem querer e não parar de se beijar e abraçar são coisas comuns quando o instinto animal e sexual estão a flor da pele. O nome disso é paixão e você vai rezar para que continue por muito e muito tempo. De fato, esse conglomerado cósmico de roupas no chão, suor e lençóis bagunçados é um sinal claro de que o assunto começou bem. No entanto, depois de um tempo, essa desordem pode deixá-la louca, porque o relacionamento, em um estádio onde a paixão existe, mas não é o principal, é governado por uma série de regras para fazer a casa da família parecer uma casa decente. Esses tipos de situações levam a discussões. Isso chama-se: relacionamento.

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Foto vía Shutterstock: Peter Bernik

Discussões

Claire Kamp e sua equipe da Universidade de Ohio realizaram uma pesquisa que começou nos anos 80, mas que foi fundamental para desenvolver uma teoria muito importante. Eles chegaram a conclusão de que quase tudo se baseia nas discussões. Temos que ser realistas e aceitar que elas existem e enfretar-las e isso é fundamental para uma vida de casados saudável. “Os cônjuges que assumiram decisões desiguais desde o início eram mais propensos a ter um maior conflito conjugal”, explicou Kamp.

Quando questionados sobre a frequência das discussões, os entrevistados tinham as seguintes opções: nunca, raramente, às vezes, com frequência ou com muita frequência. 16% apresentaram baixos níveis de conflito; 60% nível moderado e 22% alto. Naqueles 100 dias, a maneira de abordar esses problemas e as posições de ambos os indivíduos seria determinante não apenas no casal, mas para o relacionamento. “Se um casamento não vai durar, é mais provável que se manifeste nesta fase”, disse Kamp. Discussões frequentes e fortes no começo do relacionamento não são um bom presságio.

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Foto vía Shutterstock: Rawpixel.com

Compreensão

Segundo John Gottman, o importante em uma discussão não é o problema em si, mas encontrar uma maneira de desenvolver empatia em relação ao outro. Mesmo que você não mude de ideia sobre um assunto, não há nada como se colocar no lugar do outro e entender suas emoções. Desta forma, será muito mais fácil descobrir como você se sente e por que você alcançou essa posição. Se esse comportamento é colocado em prática desde o início, os conflitos podem ser resolvidos e não serão um fardo durante toda a vida em casal.

Para chegar a este ponto, é importante se abrir e expressar sua postura, desde as prioridades até os aspectos em que poderíamos ceder. Você também tem que estabelecer os valores do relacionamento e que ambos consideram para sua família. Neste caso, a compreensão é uma prioridade, porque falamos sobre questões fundamentais para o futuro.

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Foto vía Shutterstock: nd3000

Uma equipe

Um relacionamento é, no fim das contas, uma equipe e isso deve ficar claro desde o início. Durante esses primeiros três meses de convivência, não só o relacionamento é estruturado de acordo com a qualidade das discussões, mas também aparecem os papéis que cada um exercerá através deles. Submissão e dominação, sempre de um ponto de vista sociológico e não selvagem, surgem nessas situações, onde um dos indivíduos demonstra uma atitude de obediência, talvez por falta de personalidade ou decisão, e outra de autoridade.

Embora esses papéis dentro do relacionamento possam ser divididos nesse período de ajuste, recomendamos que você nunca chegue a esse ponto. O equilíbrio entre os dois seria o ponto ideal . Relacionamentos assim são muito mais propícios ao sucesso, embora os outros também sigam seu curso em diversas ocasiões, sejam eles mais ou menos felizes.

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Foto vía Shutterstock: g-stockstudio

Se você já começou a morar com seu parceiro, aprenda a lidar com as discussões nesse estágio-chave. Se não, você pode se arrepender no futuro. Boa sorte!

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